quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cenas do Quotidiano IV - à la Romain Hugault



Talvez, em Março de 1945, esta fosse uma cena corriqueira, do dia-a-dia de um piloto da Luftwaffe. Um momento de descontração.

Uma cigarrada depois da fogachada!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sempre veio o Outono


Sempre veio o Outono. Embora já não seja como era noutros tempos idos. Ontem choveu torrencialmente, hoje está Sol e ameno. Amanhã, será que volta a chover? Prognósticos só mesmo no final da estação. Uma certa nostalgia invade-me o espírito. Não é que desgoste do Outono. Até prefiro os dias frios outonais aos dias quentes, demasiado quentes, do Verão. A sensação da camisa colada às costas (argh!), durante um dia inteiro, é, na minha modesta opinião, das piores provações pelas quais se pode passar. Mas, podemos sempre contrapor que partir uma perna é bem, bem pior. E deve ser, de facto. Não devia-me queixar mas teve que ser. Pronto, já está. Sempre veio o Outono. Olá, sê bem vindo. E não tragas a gripe A para os meus lados, pode ser? Fica combinado? Obrigado!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cenas do Quotidiano III - Tédio com um T grande

Quantas vezes não passamos por momentos destes? Basta estar vivo (que é o contrário de estar morto, como disse aquela lenda viva do nosso social) e ter momentos desocupados, ou ditos, mortos. Não quero ser pretensioso mas acho que eu não tenho momentos mortos na minha existência. Não, graças aos maravilhosos canais da FOX (eh, eh, eh). Ou será que isto significa que, pelo contrário, a minha vida é um tédio, com um T grande?
Que seja. É pior não ter sequer a oportunidade de discorrer, divagar mesmo, sobre este tema e outros que tais, banais trivialidades (uma bela redundância gramática, com um efeito bonito, não é verdade?). E com isto escrevo um post sem sentido e alcance. E o melhor: sem que tenha esforçado demasiado os meus preciosos neurónios. E saiu-me isto. Que tédio...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Por tudo e por nada


Por tudo e por nada dou por mim a pensar, de vez em quando, no que podia ter sido, no que podia ter feito e no que acabei por não fazer. O post anterior é elucidativo deste estado de coisas. Se falha a vontade ou vence a preguiça mental e física, então nada feito! Na verdade, não podemos nem devemos estar no mundo, em vegetativa contemplação. Deixar acontecer tudo à nossa volta, sem ter uma palavra, sem participar activamente, ficar para trás, morrer em vida....
Se não conseguirmos deixar uma marca da nossa passagem (um filho um livro, o que seja), então a vida não valeu a pena ter sido vivida. Como já ouvi, algures, numa canção dos idos 1980's (mas não garanto o que dizia ipsis verbis; é a velhice...), a glória é não esquecer, memória de quem tanto fez. E viveu.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A BD Adiada


De vez em quando lembro-me que ainda tenho uma Bd a refazer e retomar. O desenho do lado é um esboço, a propósito da mesma. Um destes dias hei-de retomar o assunto. Por agora, tenho outros compromissos mais prementes e prioritários. Mas a chama permanece acesa. A luta continua e um dia dará frutos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Prova de Vida - Tanzânia, 1960's

Em 1991, e a pretexto de elaborar um trabalho para a cadeira de História da minha licenciatura, desloquei-me ao Bairro Alto (BA), em Lisboa, na busca de bibliografia acerca da participação portuguesa na 1ªGuerra Mundial. O meu alvo eram os vários alfarrabistas que por lá proliferavam, naqueles anos, na esperança de num ou noutro conseguir encontrar a bibliografia que estava indisponível nas livrarias normais e não existia em publicação há dezenas de anos. Só em anos mais recentes, (re)começaram a ser publicadas obras em língua portuguesa acerca desse conflito e do papel de Portugal no mesmo, no plano militar e analisando as consequências e impacto do mesmo na sociedade portuguesa.Voltando ao inicio dos anos 90, a única alternativa, para o caso de pretender adquirir alguma livro acerca do tema, era mesmo recorrer aos alfarrabistas e rezar para que, no fundo dos catálogos, lá aparecessem os livros pretendidos. Felizmente, consegui obtê-los. O estabelecimento onde isso aconteceu foi a Livraria Histórica e Ultramarina, situada na Travessa da Queimada. Mais especificamente, numa dependência desta livraria, situada nas proximidades, na Rua do Diário de Notícias.Ali, num primeiro andar, eu e um amigo meu, fomos atendidos por um sujeito com forte sotaque. Era alemão, de nome (soube 18 anos mais tarde), Fritz Berkemeier. O homem era, digamos, bizarro. Pelo menos, o seu comportamento, a forma como se expressava e o à-vontade levou-me a pensar isso, na altura. Confesso que o comportamente dele me assustou um bocado mas hoje, e passados todos estes anos, penso que não tinha motivo para recear algum gesto atentatório à minha pessoa. O Sr. Fritz não passava de um homem excêntrico, comunicativo e afável, quando dava-nos a sua confiança, e com um gosto profundo pelo que fazia. Não sei se ainda será vivo e/ou se ainda residirá em Portugal. A livraria, soube-o recentemente, já não mora no BA, tendo assentado arraiais, com nova gerência, na Rua de São Bento.Na verdade, tive que me deslocar 2 vezes ao referido 1ºandar da Rua do Diário de Notícias.Na primeira ocasião, ia sozinho. O sr. Fritz, sem cerimónias, mandou-me dar uma volta, que já era tarde e que voltasse noutro dia. Fiquei atordoado com esta recepção e mal impressionado com o homem. Isso deve ter sido o que me fez recear acerca do comportamento dele, na minha 2ªdeslocação, já acompanhado pelo meu amigo e então colega de curso.Foi como passar da noite para o dia. O alemão excêntrico recebeu-nos muito bem, com cordialidade, até parecia que nada se tinha passado de anormal, anteriormente.E, depois de apresentar-lhe a lista de livros que pretendia, o homem começou a contar episódios associados ao tema. Nomeadamente, falou-me da edição portuguesa das memórias do general alemão Von Lettow-Vorbeck, referindo ter um exemplar, que estava a ler, mas que não vendia nem por 8 contos (cerca de 40 euros, na moeda actual)! Ora nessa altura era muito dinheiro. Mesmo para mim, que até estaria disposto a adquiri-lo mas desisti logo da ideia. A despesa com os outros livros também não me dava espaço de manobra e aqueles eram mais necessários que as ditas memórias (um aparte: acabei por adquirir, anos mais tarde, uma edição destas memórias, em inglês, publicada por uma editora dos EUA, por um preço mais em conta e novinha em folha).O Sr. Fritz era, de facto, bizarro em termos de comportamento. Foi buscar, um a um, os livros que pretendia, atirando-os para cima de uma mesa, com um certo espalhafato e sonoridade, dizendo o nome de cada um. Parecia que estava a jogar uma partida de sueca e a destrunfar. Mas sempre a sorrir, afável. Curioso, o comportamento humano. Os livros exibiam os sinais do tempo que já passara por eles. Mas o cheiro que emanavam era maravilhoso. Adoro o cheiro de livros antigos. As páginas amareladas, a textura do papel, enfim, o conteúdo, tudo isso, junto, fascina-me num livro antigo. Um deles tinha um brinde adicional: era uma edição de 1925, com as páginas ainda coladas. Ou seja, nunca tinha sido lido e passados mais de 60 anos, eu seria a primeira pessoa a folheá-lo e a lê-lo. Um delírio.Depois da apresentação pomposa dos livros, o Sr Fritz começou a contar os referidos episódios. Infelizmente, só me lembro de um deles, por sinal, concerteza hilariante, para os padrões de humor do Sr Fritz. Tanto que quando eu e o meu amigo nos fomos embora, ele ainda estava a rir-se, ao acompanhar-nos à porta de saída, batendo com uma das mãos no joelho. Devo salientar que, previamente à narração, o Sr. Fritz ausentou-se, momentaneamente, da sala, com o pretexto de ir buscar um objecto que serviria como adereço e o ajudaria a expor melhor os factos que ele iria partilhar connosco. Qual foi o nosso espanto, quando ele regressou com uma vassoura nas mãos. Já estavamos a pensar que isto ia acabar mal. Talvez à vassourada! Mas aguentámos estoicamente. Como se diz, a curiosidade pode matar o gato. Ou talvez não.O episódio em si, que passo a narrar (com a ajuda preciosa da vassoura do Sr. Fritz, como se verá mais à frente), era mais ou menos assim:No inicio dos anos 60, a então República Federal Alemã (RFA), abriu uma embaixada em Dar-es-Salam, a capital da recentemente independente Tanzânia, ex-colónia inglesa que, por sua vez, tinha sido colónia alemã, até ao final da 1ºGuerra Mundial, com a designação de Tanganica ou Africa Oriental Alemã.Passado pouco tempo da abertura da representação diplomática da RFA, o embaixador alemão foi supreendido com uma chuva de pedidos de pensão por parte de um conjunto considerável de cidadãos idosos da Tanzânia. O motivo destes pedidos: tinham servido no exército colonial alemão, enquanto recrutas (askaris), e, por esse motivo, achavam-se no direito de receber uma pensão do governo alemão pelos serviços prestados, nomeadamente durante a dura campanha ocorrida durante a Grande Guerra, a qual se prolongou para lá do final do conflito na Europa.Possivelmente, a visita que Von Lettow-Vorbeck, comandante militar alemão da ex-colónia, durante a Grande Guerra, havia efectuado, poucos anos antes, à Tanzânia, e a abertura da embaixada da RFA, terá despertado a memória e a ganância dos autóctenes, decorridos mais de 40 anos sobre o final do conflito.O embaixador acreditava que, pelo menos, parte dos reclamantes teria, de facto, servido no exército da então colónia alemã e, como tal, talvez tivessem direito a obter uma compensação do país que, naquela altura (anos 60), representava a defunta Alemanha Imperial. Mas também desconfiava que havia alguns trapaceiros à mistura, tentando aproveitar-se da situação. O embaixador comunicou esta situação ao governo da RFA. O assunto foi debatido e o governo mostrou-se disponível para atribuir a pensão aos antigos askaris. Mas, para tal, tinham que apresentar provas do que diziam, o que não era fácil. A embaixada teria que fazer essa triagem e apresentar uma lista com os pensionistas a serem considerados para atribuição da pensão.Tirando, na maior parte dos casos, pedaços dos uniformes usados durante a campanha da Africa Oriental Alemã e outros souvenirs do conflito, tudo perfeitamente falsificável, restava apenas a palavra dos reclamantes, o que também não era suficiente para comprovar, fidedignamente, que diziam a verdade. Havia, inclusivé, alguns ditos ex-combatentes que pareciam não ter idade sequer para terem servido no exército colonial inglês, posteriormente à Grande Guerra, mas isso também afigurava-se difícil de provar.O embaixador ficou, portanto, com a batata quente nas mãos. O que podia ele fazer? A solução foi encontrada pelo adido militar da embaixada.Quase nenhum dos candidatos a pensionista sabia falar alemão, tirando uma ou outra palavra, nalguns casos raros. No entanto, sabia-se que isso não tinha sido condição indispensável para servirem no exército alemão. Como a instrução e as ordens de comando, dadas pelos oficiais alemães que os enquadravam, eram dadas em alemão, caso fossem mesmo antigos askaris, os reclamantes tinham que as reconhecer, pese a idade e a memória. A instrução era algo brutal e os oficiais alemães eram muito rígidos e disciplinadores. Portanto, não era coisa que se esquecessem facilmente, mesmo passados tantos anos. Um pouco como andar de bicicleta, pese a comparação. Aqui estava encontrado o método de selecção. O que foi feito então para o colocar em prática? Aqui entra a vassoura do Sr. Fritz.Um a um, os candidatos a pensionista foram chamados à embaixada. Uma vez aí, eram encaminhados para uma sala, quase vazia, onde apenas se encontrava o entrevistador, sentado a uma secretária, uma cadeira disponível e, surpresa, uma vassoura.O entrevistador (não me recordo se teria sido o próprio adido militar ou um outro diplomata), convidava o candidato sentar-se e, depois de uma breve conversa, pedia-lhe para ele pegar na vassoura e ficar de pé. Depois, e repentinamente, berrava-lhe ordens de comando em alemão às quais ele devia obedecer e executar os movimentos associados, tal e qual tinha feito quando servira, como afirmava, no exército colonial.Foi remédio santo. De facto, os verdadeiros (antigos) askaris compreendiam e executavam, o melhor que podiam, as instruções dadas pelo entrevistador, pese a idade. Os outros, os trapaceiros, ficavam a olhar para ele, sem compreender porque ele estava a gritar com eles. No caso dos primeiros, a entrevista terminava com a garantia que iriam receber a desejada pensão. Quanto aos outros, acho que a entrevista terminava com um pontapé no traseiro! Não garanto, no entanto, que tenha sido isto que o sr. Fritz disse. Mas devia ser algo parecido, dado que o homem quase rebolava a rir, ao concluir a narração deste pedaço de história, ao mesmo tempo que manuseava a vassoura, que tinha nas mãos, como que a reproduzir os gestos atabalhoados dos entrevistados. Quando eu e o meu amigo nos fomos embora, o Sr. Fritz ainda se estava a rir. Pelo menos, esteve até fechar a porta nas nossas costas, dando o negócio por concluído.Nunca mais voltei aquela livraria. Devo acrescentar, a esta distância no tempo, com grande pena minha. As histórias que deixei de conhecer, da boca de um alemão excêntrico, no coração do Bairro Alto. Este episódio perdurou na minha memória e guardo-o, para sempre, como um dos momentos mais engraçados que vivi na minha vida. Esta, é sem dúvida, a magia dos livros. Será que o Sr. Fritz ainda continua naquele 1ªandar, de vassoura na mão, a invectivar ordens em alemão, a askaris imaginários? Quem sabe…

Nota: agradeço ao meu amigo Octávio pela preciosa ajuda, na reconstituição dos factos. Também ao Ricardo, por se lembrar do ano exacto dos acontecimentos :)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Eu sei


A vida tem destas coisas, momentos quase perfeitos em que nada parece ter o poder para acabar com essa perfeição que sentimos nos pormenores que a caracterizam. Não sabemos, por vezes, para onde vamos nem como lá chegar. Mas existe a certeza de que, onde quer que esteja o nosso destino, para lá caminhamos, inexorávelmente, sem que nada o possa impedir ou alterar a rota traçada.

Eu sei: parece um parágrafo vazio, sem nada de concreto a afirmar. Vazio de ideias. Mas abrangente o suficiente para nele tudo caber.

Eu sei.

domingo, 14 de junho de 2009

Vidas

Pensamento do dia:
O amanhã foi o que pensamos ontem que poderia acontecer hoje ou talvez não.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A propósito do incidente de São Miguel (1944)














Como complemento do post "Memórias" (de 09/02/2009),
coloco hoje uma vinheta com a minha interpretação da possível
reacção do piloto quando, nessa noite, foi surpreendido com
"fogo amigo" dos neutrais portugueses. Julgo que este termo
já deveria constar do jargão militar da altura.

terça-feira, 3 de março de 2009

Momentos que marcam


Acabei de ler um dos melhores livros de que tenho memória. Chama-se "a rapariga que roubava livros", do australiano Markus Zusak.
O livro cativou-me assim que lhe pus os olhos em cima. Pelo título e pela ilustração da capa. Apeteceu-me quase que roubá-lo! Mas não fiz isso. Esperei pacientemente até ao Natal (cerca de 6 meses!) e, voilá, fui presenteado.
Para quem gosta de livros, isto é, de os ler (porque há gente que apenas os tem, em casa, para decoração, essa é que é essa), é um romance fascinante. Daqueles que tocam fundo na nossa alma.
Um hino aos livros, à amizade e ao amor, tendo como pano de fundo o dia a dia de uma jovem rapariga fascinada por livros e, principalmente, pelo poder das palavras, numa pequena cidade alemã, durante a 2ºGuerra Mundial.
O narrador (ou narradora, como se intitula) é a própria Morte, em "pessoa", num momento de enfado pelo seu eterno labor, o que acrescenta um pormenor curioso à trama.
Fica para sempre registado na minha lista de favoritos, este livro. Para reler um destes dias.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Memórias

O incidente de S.Miguel

Segundo me disseram, há uns tempos atrás (e talvez ainda hoje), na ilha de São Miguel, contava-se uma história aos turistas que visitam a ilha sobre um facto ocorrido durante a 2ªGM, o qual entrou para o folclore local.

Reza a “lenda” (podemos assim denominar a história) que estando o General Eisenhower em viagem para a Grã-Bretanha, nas vésperas do dia D, o seu avião iria passar pelos Açores, local estratégico para os Aliados onde, primeiro os ingleses e, depois, os norte-americanos, estabeleceram uma importante base, na zona das Lajes (onde ainda hoje existe).

O avião que transportava o general chegou ao espaço aéreo dos Açores, já era noite. Conforme estava definido com as autoridades portuguesas, teriam que ser lançados 2 foguetes de sinalização: um verde e um vermelho.

Convém referir que os Açores estavam, nesta altura, guarnecidos com um forte contingente militar, vindo do Continente. Um exercício de soberania, por assim dizer, da parte do Estado Novo.

Segundo consta, o piloto lançou apenas um foguete. Existe a hipótese de ter lançado os dois, tal como estava definido no protocolo, mas os vigias não avistaram o 2ºfoguete.

Esse facto desencadeou uma reacção imediata das defesas antiaéreas da ilha de S. Miguel, nomeadamente em Ponta Delgada. O avião, por pouco, não foi abatido, terminando abruptamente com a carreira de Eisenhower.

Mais tarde (provavelmente, na madrugada no dia seguinte), soube-se que a aeronave tinha aterrado numa ilha vizinha, que era amigável e quem eram os passageiros.

Existe um fundo de verdade nesta história, aparentemente, para turista consumir. De facto, ocorreu um incidente do género entre 1943-1945. Esse incidente foi testemunhado pelo meu avô, nessa altura integrado no contingente que guarnecia a ilha de S. Miguel, na arma anti-aérea. Ele sempre me contou este episódio como sendo dos poucos a realçar durante os 3 anos que permaneceu nos Açores (o outro foi um levantamento de rancho que, por pouco, teria implicado a transferência das unidades militares revoltadas para a ilha do Sal, em Cabo Verde). Se o avião em causa transportava ou não Eisenhower, ele nunca soube.

O que ele pensa, e isso deve ser certo, é que os ocupantes do avião devem ter apanhado um grande susto!

E, assim, aquela noite ficou na memória de todos, tendo o folclore local ficado enriquecido com mais um pormenor pitoresco.