quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sempre veio o Outono


Sempre veio o Outono. Embora já não seja como era noutros tempos idos. Ontem choveu torrencialmente, hoje está Sol e ameno. Amanhã, será que volta a chover? Prognósticos só mesmo no final da estação. Uma certa nostalgia invade-me o espírito. Não é que desgoste do Outono. Até prefiro os dias frios outonais aos dias quentes, demasiado quentes, do Verão. A sensação da camisa colada às costas (argh!), durante um dia inteiro, é, na minha modesta opinião, das piores provações pelas quais se pode passar. Mas, podemos sempre contrapor que partir uma perna é bem, bem pior. E deve ser, de facto. Não devia-me queixar mas teve que ser. Pronto, já está. Sempre veio o Outono. Olá, sê bem vindo. E não tragas a gripe A para os meus lados, pode ser? Fica combinado? Obrigado!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cenas do Quotidiano III - Tédio com um T grande

Quantas vezes não passamos por momentos destes? Basta estar vivo (que é o contrário de estar morto, como disse aquela lenda viva do nosso social) e ter momentos desocupados, ou ditos, mortos. Não quero ser pretensioso mas acho que eu não tenho momentos mortos na minha existência. Não, graças aos maravilhosos canais da FOX (eh, eh, eh). Ou será que isto significa que, pelo contrário, a minha vida é um tédio, com um T grande?
Que seja. É pior não ter sequer a oportunidade de discorrer, divagar mesmo, sobre este tema e outros que tais, banais trivialidades (uma bela redundância gramática, com um efeito bonito, não é verdade?). E com isto escrevo um post sem sentido e alcance. E o melhor: sem que tenha esforçado demasiado os meus preciosos neurónios. E saiu-me isto. Que tédio...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Por tudo e por nada


Por tudo e por nada dou por mim a pensar, de vez em quando, no que podia ter sido, no que podia ter feito e no que acabei por não fazer. O post anterior é elucidativo deste estado de coisas. Se falha a vontade ou vence a preguiça mental e física, então nada feito! Na verdade, não podemos nem devemos estar no mundo, em vegetativa contemplação. Deixar acontecer tudo à nossa volta, sem ter uma palavra, sem participar activamente, ficar para trás, morrer em vida....
Se não conseguirmos deixar uma marca da nossa passagem (um filho um livro, o que seja), então a vida não valeu a pena ter sido vivida. Como já ouvi, algures, numa canção dos idos 1980's (mas não garanto o que dizia ipsis verbis; é a velhice...), a glória é não esquecer, memória de quem tanto fez. E viveu.