sexta-feira, 6 de março de 2009
A propósito do incidente de São Miguel (1944)
Como complemento do post "Memórias" (de 09/02/2009),
coloco hoje uma vinheta com a minha interpretação da possível
reacção do piloto quando, nessa noite, foi surpreendido com
"fogo amigo" dos neutrais portugueses. Julgo que este termo
já deveria constar do jargão militar da altura.
terça-feira, 3 de março de 2009
Momentos que marcam
Acabei de ler um dos melhores livros de que tenho memória. Chama-se "a rapariga que roubava livros", do australiano Markus Zusak.
O livro cativou-me assim que lhe pus os olhos em cima. Pelo título e pela ilustração da capa. Apeteceu-me quase que roubá-lo! Mas não fiz isso. Esperei pacientemente até ao Natal (cerca de 6 meses!) e, voilá, fui presenteado.
Para quem gosta de livros, isto é, de os ler (porque há gente que apenas os tem, em casa, para decoração, essa é que é essa), é um romance fascinante. Daqueles que tocam fundo na nossa alma.
Um hino aos livros, à amizade e ao amor, tendo como pano de fundo o dia a dia de uma jovem rapariga fascinada por livros e, principalmente, pelo poder das palavras, numa pequena cidade alemã, durante a 2ºGuerra Mundial.
O narrador (ou narradora, como se intitula) é a própria Morte, em "pessoa", num momento de enfado pelo seu eterno labor, o que acrescenta um pormenor curioso à trama.
Fica para sempre registado na minha lista de favoritos, este livro. Para reler um destes dias.
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