Hoje acordei com a sensação que o futuro é um lugar estranho. Não será como o imaginávamos há uma década atrás.
Nem como os adivinhos, pitonisas e visionários de todos os tempos o idealizaram. É uma ilusão que pretendemos tangível e realizável. Mas não sejamos ingénuos. Quanto mais penso nisso mais acredito que o futuro, tirando o facto de, um dia e sem excepção, todos iremos morrer, é totalmente imprevisível. Apenas podemos aspirar a vislumbrar imagens desfocadas e fora de contexto do mesmo (a sensação do dejá vu, conhecem?). E isso deixa-nos livres para tomar o nosso destino nas nossas próprias mãos. Belo pensamento, não é verdade? Talvez não, para uma grande maioria silenciosa que continua a preferir que outrém delinie o caminho a ser percorrido. Sem contestar nem opinar acerca das opções tomadas, visto ser uma grande maçada. Pois é isso mesmo o nosso conceito actual de democracia: deixar que outros decidam por nós, sem que nos cansemos muito a opinar construtivamente e sem que ponhamos as mãos na massa, sendo o voto um mero formalismo para tal fim.
Isto tudo para dizer o quê? Ora essa, como é óbvio… nada! Que é o que fazem algumas dezenas de “vendedores de opinião” que escrevem coisas como estas, sem sentido, em jornais, revistas e blogues manhosos como este. Fica a pitonisa...
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