sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Nus

Palavras para quê? É a representação do corpo humano, fonte de inspiração das artes desde sempre. É outro dos temas que me fascina: desenhar o corpo humano, tanto feminino como masculino (embora, confesso, prefiro a primeira variante,vá se lá saber porquê ;)).
Não considero que se possa qualificar a representação do corpo humano como sendo um forma de pornografia. É simplesmente o que nós somos. Os tabus associados à representação ou mesmo visualização do corpo humano nu, de raíz religiosa ou do que seja que mova as pessoas, fazem-me alguma confusão. De qualquer forma, procuro não ferir susceptibilidades. Caso tenham alguma dificuldade em encarar o nu, não liguem a esta entrada do meu canto.

Nu F&M

Nu 1

Nu 2

Nu 3

Ainda tenho um longo caminho a percorrer, sei-o bem. E muito que aprender, mas acredito que poderei atingir um nível de qualidade melhor com o meu traço. Trabalho, trabalho, mais trabalho e algum talento, são as variáveis da fórmula para lá chegar.
A ver vamos.

E é tudo por hoje.

RM


2 comentários:

Geraldes Lino disse...

Quando menciona a palavra pornografia, só por representar o corpo humano nu, está a exagerar. O máximo que poderia dizer é que os corpos nus (também prefiro os das mulheres, e sei porquê), se forem mostrados em certas poses mais sensuais ou voluptuosas, poder-se-ão classificar como imagens eróticas.
Como julgo que sabe, a pornografia começa onde acaba o erotismo, ou seja: a partir do momento em que se vêem cenas de sexo explícito, com os órgãos sexuais visíveis, já entrámos na área da pornografia. É por isso que, há uns anos, os filmes tinham a classificação de "softcore" (quando eróticos) e "hardcore" (quando pornográficos).
Os desenhos de nus que fez apenas podem ser olhados como estudos. Quando se estuda Pintura ou Escultura, o estudo com modelo nu faz-se normalmente, sem a ninguém passar pela cabeça classificar de pornografia o que está a fazer.

RMarques disse...

Sim, tem razão. O meu problema, ou melhor, o problema de muito boa gente é não pensarem como você e eu.
Dado que publiquei estes estudos num espaço de livre acesso, sem qualquer tipo de restrição, tinha algum receio de ser mal entendido. Mas, se calhar, estou a exagerar.